top of page

Vielas e histórias: seis mulheres que dão nome à Região Oeste de Juiz de Fora

REGIÃO OESTE


por Sofia Papalini e Yasmin Rangel 


Juiz de Fora, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, possui uma população de 540.756 habitantes, consolidando-se como a quarta maior cidade de Minas Gerais. A densidade demográfica do município é de 376,64 habitantes por quilômetro quadrado, refletindo um ambiente urbano densamente povoado.


A região Oeste de Juiz de Fora destaca-se como uma área de significativo desenvolvimento urbano e importância estratégica para o município. Compreendendo os bairros Borboleta, Colinas do Imperador, Jardim Casablanca, São Pedro, Santos Dumont, Condomínio Via do Sol, Aeroporto, Nova Califórnia, Residencial Alvim e Viña del Mar, essa região abriga uma parcela considerável da população juiz-forana.


A região tem sido impulsionada por investimentos em infraestrutura e na expansão imobiliária. Bairros como São Pedro e Aeroporto tornaram-se polos de desenvolvimento residencial e comercial, atraindo novos moradores e estabelecimentos comerciais diversificados. Além disso, a presença do Aeroporto da Serrinha na região reforça sua relevância logística e econômica para a cidade.


No que tange à toponímia, a região Oeste de Juiz de Fora destaca-se por possuir 49 ruas que homenageiam mulheres, refletindo um reconhecimento significativo da contribuição feminina na história e cultura local. Entretanto, é importante notar que, em âmbito nacional, a presença de nomes femininos em logradouros públicos ainda é limitada.


Distribuição de ruas com nomes de mulheres em Juiz de Fora

Das 536 ruas com nomes de mulheres em Juiz de Fora, 49 estão na região Oeste.
Das 536 ruas com nomes de mulheres em Juiz de Fora, 49 estão na região Oeste.

Entre essas 49 ruas que carregam nomes de mulheres na região Oeste, algumas homenageiam figuras marcantes que deixaram seu legado em diferentes áreas. Itália Cautiero Franco, por exemplo, teve uma trajetória significativa, assim como Imperatriz Leopoldina, cujo papel foi fundamental na independência do Brasil. Cleonice Rainho, Lilian Aparecida Chaves Julião, Maria Aládia e  Maria Luiza Glanzmann também figuram entre essas homenagens, reforçando a importância da memória feminina no espaço urbano. 

Mas quem foram essas mulheres e por que seus nomes estão registrados na cidade? A seguir, exploramos a história de cada uma delas e o impacto de suas contribuições.


Rua Itália Cautiero Franco


Juiz de Fora guarda em suas ruas a memória de pessoas que marcaram sua história. Entre essas homenagens, trazemos a Rua Itália Franco, que carrega o nome de uma mulher cuja trajetória é de força, dedicação e amor familiar. Mas quem foi Itália América Liria Cautiero Franco?


Foto: Google Maps
Foto: Google Maps
Foto: Acervo Itamar Franco/JF 
Foto: Acervo Itamar Franco/JF 

Nascida em 15 de setembro de 1898, em Taruaçu, distrito de São João Nepomuceno, Minas Gerais, Itália Franco era filha de imigrantes italianos que vieram ao Brasil em busca de novas oportunidades. Seu nome reflete a união entre as duas culturas que a moldaram: a Itália de seus pais e a América que os acolheu. No registro civil, foi nomeada América Liria Cautiero, enquanto sua certidão de batismo trazia o nome de Itália Liria Cautiero. Com o tempo, seus nomes foram unidos, formando o definitivo Itália América.


Sua família era bem estabelecida em Taruaçu, vivendo em uma casa espaçosa que abrigava tanto os parentes quanto empregados. Seu pai, Paschoal Cautiero, administrava uma fábrica de selas e artigos de couro, garantindo o sustento da família. No entanto, um incêndio acidental destruiu completamente a fábrica, levando sua mãe, Raphaela, a decidir pela mudança para Juiz de Fora, em busca de melhores condições de vida e educação para as filhas.


Foto: Acervo Itamar Franco/JF 
Foto: Acervo Itamar Franco/JF 

Em Juiz de Fora, Itália foi matriculada no Colégio Santa Catarina, uma tradicional instituição católica. O domínio dos idiomas italiano e alemão completavam à Itália a imagem que a diferenciava dos demais, como uma passageira de hábitos finos e alto nível intelectual. Na vida adulta, casou-se com o engenheiro Augusto César Stiebler em 1920 e teve quatro filhos. Neste período, a cidade tinha pouco mais de 50 mil habitantes e concentrava cerca de 80% da produção do café de Minas Gerais, informações retiradas do livro biográfico “O Real Itamar”, de Ivanir Yazbeck. Contudo, a felicidade do casamento foi interrompida por uma tragédia: Augusto faleceu poucos meses antes do nascimento do caçula, Itamar Franco.  


Com uma força maternal, Itália tornou-se o principal pilar da família. Para sustentar os filhos, passou a vender marmitas, garantindo que nada lhes faltasse. Sua dedicação foi essencial para a formação de Itamar Franco, que mais tarde se tornaria prefeito de Juiz de Fora, governador de Minas Gerais, senador e, por fim, presidente do Brasil.


Foto: Acervo Itamar Franco/JF 
Foto: Acervo Itamar Franco/JF 

Uma vida de discrição e resiliência


Dona Itália era conhecida por sua discrição e simplicidade. Apesar da notoriedade alcançada pelo filho, manteve-se avessa a solenidades e homenagens. Nos últimos anos de vida, sofreu um derrame que afetou sua memória e sua saúde, impedindo-a de testemunhar a ascensão de Itamar à Presidência da República.

Ela faleceu em 9 de dezembro de 1992, aos 91 anos, deixando um legado de amor e perseverança. Seu nome hoje está gravado na história de Juiz de Fora e na memória daqueles que conheceram sua luta e dedicação à família.


Rua Imperatriz Leopoldina


Foto: Google Maps
Foto: Google Maps

Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo-Lorena nasceu em 22 de janeiro de 1797, em Viena, na Áustria. Filha do imperador Francisco I da Áustria e da princesa Maria Teresa das Duas Sicílias, cresceu em um ambiente marcado pela cultura, pela ciência e pela política. Desde pequena, recebeu uma educação primorosa, estudando história natural, línguas, música e política, o que a preparou para desempenhar um papel de destaque como consorte de um monarca.



Foto: Imperatriz L. - Commons 
Foto: Imperatriz L. - Commons 

O destino a trouxe ao Brasil quando, em 1817, casou-se por procuração com Dom Pedro I, então príncipe regente de Portugal e herdeiro do trono português. Ao desembarcar no Rio de Janeiro, Dona Leopoldina rapidamente se destacou por sua inteligência e diplomacia. Diferente de outras consortes reais, ela não se limitou a uma posição decorativa na corte. Sua paixão pelo Brasil foi imediata, encantando-se com a fauna e a flora do país e incentivando o desenvolvimento das ciências naturais por aqui.


Foi na política que Dona Leopoldina deixou sua marca mais profunda. Em 1822, teve um papel fundamental na Independência do Brasil. Enquanto Dom Pedro estava em viagem por São Paulo, foi ela quem, como princesa regente, convocou o Conselho de Estado e assinou o decreto que recomendava a separação definitiva de Portugal. Foi também quem enviou ao marido cartas e documentos incentivando-o a romper os laços coloniais, o que culminou no famoso "Grito do Ipiranga".


O estudante Arthur Assunção, natural de Manhuaçu (MG) e quase formado em história pela UFJF, conta que Imperatriz Leopoldina foi criada a partir de uma sólida bagagem intelectual, o que influenciou a história de independência do Brasil. 


“Sua bagagem intelectual permitiu-lhe influenciar decisões estratégicas, como a articulação em prol da independência do país, declarada em 1822. Um exemplo disso é a carta datada de 2 de setembro, na qual Leopoldina se dirige a Dom Pedro I, antecipando os preparativos para a declaração da independência, ocorrida em 7 de setembro.”, explica.


Sua vida pessoal foi marcada por dificuldades. Dom Pedro I tinha inúmeros casos extraconjugais e não escondia suas relações amorosas, especialmente com Domitila de Castro, a Marquesa de Santos. Leopoldina, que sempre priorizou a família e a estabilidade política, sofreu com a infidelidade e o desprezo do marido.


Além disso, enfrentou uma série de gestações seguidas e problemas de saúde. Em 11 de dezembro de 1826, faleceu aos 29 anos, oficialmente devido a complicações do parto de seu último filho. No entanto, há historiadores que apontam que seu estado de saúde foi agravado pelo sofrimento emocional e por possíveis maus-tratos.


O Legado de Dona Leopoldina


Dona Leopoldina foi a primeira imperatriz do Brasil e permanece na história como uma mulher visionária, cuja inteligência e dedicação foram essenciais para a construção do país independente. Seu nome é lembrado em ruas, monumentos e instituições, como forma de reconhecimento por seu legado político e cultural.


Arthur Assunção ressalta que a nova historiografia tem demonstrado que a homenageada não se limitou a apenas apoiar os acontecimentos históricos, como foi uma diplomática fiel na tomada de decisão da emancipação do império brasileiro. 


Segundo ele, seu legado reside na contribuição decisiva para a construção de uma identidade nacional e na promoção de políticas voltadas ao desenvolvimento científico e cultural do país. Além disso, ele explica que a redescoberta de figuras como Dona Leopoldina contribui não apenas para uma nova medida no balanço historiográfico, mas também para o reconhecimento do papel fundamental das mulheres na construção da história nacional.


Foto: Reprodução Rainhas Trágicas
Foto: Reprodução Rainhas Trágicas

Rua Cleonice Rainho


Nascida em 18 de março de 1915, em Angustura, distrito de Além Paraíba (MG), Cleonice Rainho passou a maior parte de sua vida em Juiz de Fora, onde fez seus estudos e se formou em Letras. Posteriormente, também se graduou em Jornalismo pela PUC-Rio. Sua paixão pela escrita a levou a publicar cerca de 30 obras, entre livros, antologias e ensaios.



Foto: Cleonice R. - Acervo Mamm
Foto: Cleonice R. - Acervo Mamm

Dentre seus títulos, destacam-se Terra corpo sem nome (1970), Voo branco (1979), Intuições da tarde (1990) e O palácio dos peixes (1996). Seus textos transitavam entre a poesia, o romance, o conto e a trova, e sua influência no meio literário foi tamanha que chegou a ser considerada uma das escritoras mineiras mais lidas no Brasil e no exterior. 


A voz da cultura e da educação


Cleonice Rainho foi professora da Faculdade de Letras da UFJF e também trabalhou em diversas instituições de ensino. Seu amor pela cultura não se limitava à sala de aula. Em Juiz de Fora, fundou a Associação de Cultura Luso-Brasileira (ACLB), instituição que promoveu o estudo de clássicos da literatura durante 25 anos. Seu trabalho nessa área foi reconhecido pelo governo português, que lhe concedeu a honraria "Ordem do Infante Dom Henrique"


Além disso, atuou no Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais e colaborou com o Ministério da Educação na Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário (CADES), contribuindo para a formação de gerações de estudantes.


Marisa Timponi é uma das pessoas que conheceu de perto Cleonice Rainho. Formada em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora, especializada em Literatura Brasileira e membro da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, é a autora de “Letras da Cidade”, junto à professora Leila Barbosa, obra que conta histórias sobre a homenageada Rainho. 

Marisa conta que Cleonice era figura ímpar, cuja trajetória foi e é singular e diferenciada e, por isso, deixou um legado excepcional. “Durante meu mestrado na UFF [Universidade Federal de Fluminense], meu professor orientador, Domício Proença Filho, dizia que ela era uma das escritoras de Juiz de Fora mais conhecidas.”, explica.


Foto: Cleonice R. - Acervo Mamm
Foto: Cleonice R. - Acervo Mamm

A entrevistada indica uma obra ilustre sobre Cleonice, o livro “Cleonice Rainho, a Busca e o Encontro – Uma Biografia", escrito por Wanderley Luiz de Oliveira. Nela, o autor abrange, em 672 páginas, detalhes da vida e da carreira da escritora e educadora homenageada. Lançado em 10 de março de 2010, próximo ao 95º aniversário da biografada, o livro foi publicado pela Funalfa Edições e financiado pela Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Juiz de Fora, e hoje se encontra no acervo do Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM).


Cleonice Rainho também teve um papel significativo no jornalismo cultural de Juiz de Fora. Seus textos foram publicados em veículos locais como Gazeta Comercial e Diário Mercantil, permitindo que sua visão e sensibilidades literárias alcançassem um público ainda maior.


Sua produção literária incluía desde trovas a romances, sempre com um olhar atento para a identidade e tradição. Em um de seus contos mais emblemáticos, Noite de Ronda, Cleonice Rainho constrói uma narrativa misteriosa em que um jovem, encarregado de encontrar uma vaca desaparecida, se depara com duas figuras fantasmagóricas em sua jornada noturna. O conto, de escrita fluida e cativante, é um dos exemplos de como a autora utilizava elementos regionais e folclóricos para criar atmosferas envolventes.


Em vida, Cleonice Rainho foi celebrada por seu impacto na literatura e na educação. Em 2011, seu acervo foi doado ao Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM), garantindo que suas obras continuem acessíveis para pesquisadores e amantes da literatura. Essa doação reforça o compromisso da autora com o conhecimento e a perpetuação da cultura escrita.


Faleceu em 21 de maio de 2012, aos 97 anos, vítima de uma pneumonia. Seu legado, no entanto, segue vivo, seja através das prateleiras que guardam seus livros ou nas memórias de quem teve o privilégio de aprender com suas palavras.


A Rua Cleonice Rainho e o que representa

Ter uma rua nomeada em sua homenagem é um reconhecimento do impacto de Cleonice Rainho na cidade de Juiz de Fora. Para além de um endereço, essa placa simboliza a contribuição de uma mulher que dedicou sua vida às letras, à educação e à cultura. 


Enquanto seus textos continuam a inspirar leitores e pesquisadores, a cidade segue carregando sua história nas ruas e na memória coletiva, garantindo que Cleonice Rainho jamais seja esquecida.


Foto: Cleonice R. - Acervo Mamm
Foto: Cleonice R. - Acervo Mamm

Rua Lilian Aparecida Chaves Julião 


Dentre as ruas de um condomínio em Juiz de Fora, existe a história de uma mulher que além de uma profissional exemplar se tornou exemplo para a sociedade. Lilian, que teve sua origem em uma família humilde, entendia desde muito cedo que a dificuldade existia, mas nunca deixou que isso fosse um impedimento para correr atrás de seus sonhos.

Quarta filha do casal Luiz Gonzaga de Carvalho Chaves e Lilia Pacheco Chaves, nasceu no dia 22 de março de 1968 e trilhou um brilhante caminho acadêmico ao longo de sua vida. Após se casar com o dentista Júlio César Julião, se estabeleceu em Juiz de Fora e dessa união nasceram Guilherme César e Rodrigo César.


Rodrigo César, filho mais novo de Lilian, infelizmente não teve a oportunidade de conviver com a mãe durante muitos anos, pois a mesma veio a falecer vítima de um tumor cerebral que a separou de sua família aos 35 anos antes que ele completasse seus três anos de vida. 


Foto: Acervo de família
Foto: Acervo de família

Ele compartilha das memórias e lembranças de familiares e amigos próximos, relembrando a trajetória de sua mãe e de seus feitos para a comunidade e destacando que a sua contribuição para a educação na cidade foi de grande relevância. Segundo Rodrigo, sua mãe sempre procurou criar oportunidades para que as pessoas pudessem alcançar seus sonhos e objetivos, como o caso de campanhas para arrecadação de materiais escolares para pessoas que não tinham condições financeiras de comprar e auxílio no combate à evasão escolar em sua  época.


Mesmo com as dificuldades que enfrentava para conseguir completar seus estudos, Lilian não desistiu de seu objetivo, o que potencializou a sua vontade de querer ajudar a mais pessoas que não possuíam condições, assim como ela. A notícia de seu falecimento chocou amigos e familiares, e um desses amigos era o então vereador da cidade Zé Márcio, que juntamente com Lilia Pacheco, mãe de Lilian, resolveram propor a Câmara de Juiz de Fora que dessem a antiga “rua F” do Residencial Alvim o nome de Lilian, como uma forma de homenagear sua pessoa e o que ela representava para a cidade. 


As Marias de Juiz de fora: Conheça a história de Maria Aládia e Maria Luiza Glanzmann


Maria Aládia foi a primeira professora municipal do bairro Borboleta. Após dedicar sua vida à educação, seu nome batizou uma escola municipal na zona rural da cidade, homologado por decreto de 1967, assinado pelo até então prefeito Itamar Franco. Aládia é mais uma Maria do mundo que se dedicou no exercício de ofertar um futuro melhor pela educação. Entretanto, ao pesquisar sobre a educadora no google, pouco se oferece de  informação desta mulher que, se não fosse um decreto dos anos 60, seria mais uma Maria anônima do Brasil, sem imagens ou relatos registrados na internet sobre o seu trabalho. 


Foto: Google Maps
Foto: Google Maps

Apesar das poucas referências, sua história foi brevemente contada no livro "Ruas da cidade de Juiz de Fora" e hoje, o legado de Maria Aládia sobrevive com a Escola Municipal que carrega seu nome na Estrada da Varginha, no bairro Barreira do Triunfo. 


Foto: Livro "Ruas da cidade de Juiz de Fora”
Foto: Livro "Ruas da cidade de Juiz de Fora”

A outra mulher é Maria Luiza Glanzmann. O local que leva seu nome é uma rua sem saída, sem informações sobre quem ela foi. Hoje, seu registro está estampado em uma placa azul no bairro São Pedro, em frente ao Bar do Gaúcho. Apesar de coletar algumas informações sobre a história das duas mulheres, há uma constelação de fatos e curiosidades perdidas na memória juizforana e que podem nunca mais serem encontradas.

 

Foto: Google Maps
Foto: Google Maps

Se conhecer sobre as Marias educadoras já é difícil em meio aos sites imobiliários, conhecer as Marias filhas, mães, esposas, estudantes e acima de tudo cidadãs, se torna um mistério dentro do mundo de ofertas de casas e apartamentos nos pedaços de chão que carregam o nome feminino mais popular do Brasil.


Acesse o mapa para navegar pelas ruas da Região Oeste.
Acesse o mapa para navegar pelas ruas da Região Oeste.


Comments


​Disciplina de Jornalismo Digital 2024.3
Faculdade de Comunicação, Universidade Federal de Juiz de Fora  - MG

Desenvolvimento: Alice Lannes e Marcos Vinícius

bottom of page